Ele criou uma loja de camisetas para crossfiteiros e faturou R$ 250 mil nos primeiros cinco meses

Leandro Pitelli apostou nas brincadeiras entre alunos e professores para elaborar as estampas da Scaled.

Desde que começou a praticar crossfit, em 2019, Leandro Pitelli, 35 anos, percebeu que o clima dos treinos era de brincadeira entre alunos e professores. Daí nasceu a Scalede-commerce de camisetas temáticas de crossfit. Lançada em agosto de 2022, a empresa faturou R$ 250 mil em 5 meses — e tem previsão de faturar R$ 1,2 milhão em 2023.

A primeira estampa foi “Eu odeio o meu coach” e, segundo o empreendedor, chamou a atenção dos consumidores. “Foi a estampa mais vendida por muito tempo”. No momento, o carro-chefe é “Se o coach falou que não dá, é porque não dá”.

empreendedor de Santos, no litoral de São Paulo, tem outros dois e-commerces de camisetas: o 21 Million, com peças temáticas de criptomoedas; e a Maternê, que permite que os clientes criem suas próprias estampas com tema de maternidade.

Negócios variados

Enquanto estava na faculdade de Engenharia Elétrica, em 2014, Pitelli começou a trabalhar na NET, que atualmente é a NET Claro. Também iniciou um curso de desenvolvimento pessoal, onde conheceu alguns empreendedores. “Comecei a abrir um pouco a mente para esse mundo de empreendedorismo”, diz. Em 2016, vendeu seu apartamento e um carro para empreender com uma franquia da Piticas. “Deu super certo. Fui o primeiro franqueado da Piticas na Baixada Santista.”

Quando já possuía a terceira loja da marca, demitiu-se de seu emprego. Logo depois, a pandemia foi decretada.

Pitelli, que possuía lojas em shopping, sofreu logo o efeito. “No início, não nos autorizaram a entrar na nas unidades para retirar a mercadoria. Depois de duas semanas, pude ir buscar algumas peças para tentar vender na internet e fazer entregas com motoboys”, diz o empreendedor.

Ele tentou comercializar itens pelo Whatsapp, a partir da base de contatos. “Vi que seria melhor automatizar o processo para receber esse pagamento de forma mais instantânea”, diz o empreendedor. “Aprendi a criar um site e fazer anúncios. Então, mesmo quando as lojas reabriram, não quis deixar de fazer isso. Também passei a revender produtos de terceiros.”

Criou a marca 21 million, em dezembro de 2021, depois de ver um anúncio de uma empresa que fazia camisetas para outras empresas no sistema dropshipping. Atualmente, a marca fatura cerca de R$ 5 mil a R$ 10 mil. “É um assunto do qual eu sou entusiasta. Deu certo, mas é um mercado pequeno. Então pensei como continuar no segmento de camisetas, mas apostando em outra temática”, afirma Pitelli. Mais uma vez, foi atrás de algo que gostasse e optou pelo crossfit.

“Decidi pegar as referências que já conhecia e colocar em estampas”, afirma. “A internet tem uma vantagem de poder testar muito rápido. Então logo que postei já tive respostas muito boas”, diz Pitelli, que apostou em tráfego pago para divulgar a marca.

O empreendedor continua com duas franquias da Piticas e também inaugurou uma unidade da The Coffee. “Estas marcas já têm seus processos bastante definidos, então consigo ficar mais distante. Agora, estou muito mais focado nos meus negócios virtuais”, afirma. Há três meses, ele lançou o Maternê e já faturou R$ 330 mil. “Meu plano é, um dia, ter uma holding de lojas de camisetas online.

FONTE: https://revistapegn.globo.com/ideias-de-negocios/noticia/2023/07/ele-criou-uma-loja-de-camisetas-para-crossfiteiros-e-faturou-r-250-mil-nos-primeiros-cinco-meses.ghtml