Edtech para médicos capta R$ 570 mil em crowdfunding

Sétimo Ano, edtech especializada em oferecer aulas online que ajudam médicos e estudantes de medicina, acaba de captar R$ 570 mil por meio da plataforma de crowdfunding 3C Invest. A empresa, fundada em Salvador – BA, cidade de origem dos sócios Lucas Resende, Danilo Quadros e Davi Solla, deve faturar R$ 2,65 milhões em 2022, com 3.390 alunos que fazem parte da sua comunidade.

“Quando comecei a atuar na área, percebi que sentia falta de algumas habilidades que não são ensinadas na faculdade e que eram importantes no momento do atendimento. Por isso, decidimos fundar a Sétimo Ano como um curso extensor da faculdade, que preparasse médicos para algo que fosse além da doença tratada, que o tornasse um profissional completo e qualificado, capaz de entender e gerir diversas áreas da sua carreira”, conta Lucas Resende, médico radiologista, cofundador e CEO da Sétimo Ano.

Segundo um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com o apoio institucional do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), o número de vagas em graduação saltou de 20.522 em 2013 para 37.346 em 2019, um aumento de aproximadamente 17 mil vagas. O Brasil já tem 351 escolas de medicina, por onde devem passar até 180 mil alunos até 2024 e 84% estudam em faculdades particulares, movimentando em matrículas R$ 13 bilhões ao ano.

“Oferecemos diferentes produtos para conseguirmos abranger diversas necessidades dos estudantes. Conseguimos chegar tanto naquele que quer ser aprovado na residência, como também o que quer se especializar na área científica. Com experiência própria, de passar por todas essas etapas de formação de um médico, sabemos da importância de abrir espaço para eles buscarem muito mais do que é ensinado na faculdade. Por isso, o nosso foco é tornar os médicos melhores”, compartilha Danilo Quadros, diretor e cofundador.

Para 2023, a empresa quer acrescentar mais três cursos no portfólio, crescer 100% em alunos e projeção de alcançar um faturamento de R$ 4 milhões.

FONTE: https://medicinasa.com.br/setimo-ano-crowdfunding/