Drone prevê quando você precisa de mais café e te serve

A ideia foi patenteada pela IBM

O DRONE PATENTEADO PELA IBM PODE ANALISAR A SUAS PUPILAS E SABER SE VOCÊ ESTÁ PRECISANDO DE MAIS CAFÉ (FOTO: THINKSTOCK)

O barista que traz o seu copo de café poderá em breve ser substituído por um drone. Essa, ao menos, é a aposta da IBM. A empresa de tecnologia registrou a patente de um drone que não apenas voa em espaços públicos servindo xícaras de café, mas que também é capaz de prever quando você precisará de uma dose extra de cafeína.

De acordo com o documento registrado no escritório de patentes dos Estados Unidos, o drone também poderá ser utilizado, além das cafeterias, em escritórios e eventos.

O aparelho é equipado com câmeras e sensores biométricos. A tecnologia permite que as pessoas peçam a bebida e sejam encontradas na multidão por reconhecimento facial ou pelo sinal de Bluetooth do celular.

Outra opção seria o drone procurar proativamente pessoas que precisem de cafeína. O sistema poderia acessar dados recentes sobre a qualidade do sono por meio de aplicativos e pulseiras inteligentes, por exemplo, ou buscar sinais de sonolência observando a dilatação das pupilas e a expressão facial. A tecnologia poderia, inclusive, procurar referências sobre interação de medicamentos com a cafeína para saber a quem não oferecer a bebida.

A patente da IBM poderia também ser usada em bares, onde os drones podem determinar se uma pessoa bebeu álcool demais, usando sinais como sonolência, falta de equilíbrio ou fala arrastada. Percebidos esses sinais, o drone não serviria mais bebidas ao cliente.

Os responsáveis pelo projeto garantem que todos os dados pessoais coletados serão usados “conforme as regras de privacidade, e/ou com a permissão do usuário”. A porta-voz da empresa, Amanda Carl, alerta que embora a invenção tenha sido patenteada, isso não significa que ela realmente será implantada. “A IBM encoraja seus pesquisadores a persistirem em seus interesses, embora nem todas as suas invenções se tornem de fato produtos comerciais”, disse, em um e-mail para o portal Kvue da ABC. “Ao publicar as suas invenções como patentes, proporcionamos aos nossos pesquisadores o reconhecimento que eles merecem, além de tornar seu trabalho público, para que ele possa servir de inspiração para novas invenções”.

FONTE: ÉPOCA