Criatividade é um dos caminhos para resolver a saúde brasileira

Ainda no começo do século passado, a antiga União Soviética foi o primeiro país a prometer saúde pública universal “do berço ao túmulo para seus cidadãos”.

É incrível pensar que, em pleno século XXI, no auge da 4ª Revolução Industrial, com todas as transformações pelas quais as sociedades e o mundo vêm experimentando, com o avanço das constantes inovações tecnológicas, ainda assim, esta frase seja, na melhor das hipóteses, um sonho distante na vida de milhões de brasileiros.

Enquanto que, nas fábricas, vemos surgir novas tecnologias para automação e troca de dados, além da utilização de conceitos de sistemas ciber-físicos, internet das coisas e computação em nuvem; na saúde, ainda nos deparamos com os problemas crônicos de pessoas esperando, as vezes, por anos, para exames e atendimentos. Sem falar dos hospitais, abarrotados de leitos e cadeiras pelos corredores. Um depósito de enfermos sem atendimento e dignidade.

Este é um problema que escancara o atraso na gestão da saúde brasileira. Para se ter uma ideia, ainda hoje, muitos atendimentos clínicos são realizados sem que o médico responsável tenha acesso às informações prévias e de histórico do paciente, seja em razão das consultas anteriores que não foram realizadas naquela rede hospitalar, seja porque o paciente se dirigiu a um novo consultório, entre outros motivos.

A implantação do sistema de prontuários eletrônicos, destinados a gerenciar informações de históricos médicos de pacientes, começou em 2011 no Sistema Único de Saúde (SUS) e segue lentamente no Brasil, embora o modelo já esteja amplamente difundido em outros países como o National Health Service (NHS), sistema público de saúde da Inglaterra que inspirou a criação do nosso SUS. Naquele, o início do sistema nacional de registros digitais ocorreu em 2002. Além dos médicos, os pacientes ingleses podem acessar seus próprios registos através de um portal chamado Healthspace.

Analisando situações como esta, vemos o quão pouco se utilizam as novas tecnologias e inovações na saúde brasileira e o potencial de soluções que estas novas ideias podem injetar na resolução dos problemas antigos da área.

Um resumo da situação

Como sabemos, os recursos para a saúde não são infinitos, sendo que demanda por consultas, diagnósticos, hospitalizações e cirurgias supera, e muito, os recursos alocados pelo governo.

Com a oferta limitada e a demanda crescente, acontece o inevitável: escassez. Dessa forma, começam a surgir filas de espera para tratamentos, cirurgias, remédios e até mesmo consultas de rotina. Entre outras palavras, o sistema público de saúde não funciona.

A saúde privada é o caminho?

Já que o sistema de saúde não é a resposta, por enquanto, para que os brasileiros tenham acesso a uma saúde de qualidade, o sistema de saúde privado pode ajudar a aliviar um sobrecarregado SUS?

A resposta é: no modelo atual, dos planos de saúde, não.

No modelo atual, os planos de saúde destinam-se àqueles que podem arcar com os custos da saúde privada, ou seja, não precisam do governo.

E o que acontece com a maioria da população que não ganha o suficiente para arcar com estes custos?

De 2003 a 2011, a renda média do brasileiro cresceu 33%. A classe C, foi a que mais evoluiu. Porém, quando a crise chegou, encontrou pessoas endividadas e sem condições de arcar com as suas obrigações. Um levantamento mostra que, entre 2015 e 2016, 4,4 milhões de famílias desceram da classe C para as D e E diante do crescimento do desemprego, suficiente para anular todo a evolução que aconteceu naquele período.

A criatividade como aliada da saúde

A solução para resolver o problema da saúde é aliar inovações tecnológicas, novos modelos de negócio e criatividade. Fato que já vem acontecendo no Brasil.

Um caso de sucesso que exemplifica este conceito é a nossa empresa Avus Card, pois queremos ter valores acessíveis em consultas, exames e medicamentos, em uma plataforma que conecta profissionais da saúde a clientes. A Avus Card oferece, aos seus associados, acesso a ampla rede credenciada  com preços até 90% menores do que os praticados no mercado. Isto tudo através de uma mensalidade que cabe no bolso da  a maioria da população e baseado em uma infraestrutura que alia tecnologia para promover uma experiência simples e eficiente. A missão é democratizar o acesso a saúde.

Empresas como a Avus Card  atendem uma parcela da sociedade que efetivamente precisa de soluções criativas que a permita cuidar da sua saúde e que sirvam de opção ao saturado e ineficiente SUS.

Como podemos ver, os empreendedores já estão atentos a todos os potenciais que o segmento de saúde oferece e buscando novas formas de promover boas experiência aos usuários. Os brasileiros agradecem.

FONTE: StartSe