CPBR11: fintechs, as startups do mercado financeiro, mostram novidades no evento em SP

Pois saiba que uma fintech é exatamente isso: startups disruptivas que empregam tecnologia de ponta para desburocratizar e impulsionar inovações no mercado financeiro. O termo surgiu das palavras financial e technology, ou seja, tecnologia financeira. Esse tipo de empresa foca seus esforços em resolver problemas que todo mundo enfrenta diariamente com bancos e outras instituições mais “convencionais”.

O número de novas fintechs surgindo no mercado brasileiro é tão grande que, na Campus Party Brasil 2018, essas companhias ganharam um espaço inteiro só para elas. Dezenas de empreendimentos que marcaram presença no evento (sendo que a tendência atual são serviços corporativos e criptomoedas), e o TudoCelular resolveu selecionar algumas novidades que chamaram nossa atenção.

Banco Neon com novidades neste semestre

Neon é um velho conhecido dos apaixonados por fintechs: ele já apareceu aqui no TudoCelular por usar “selfies” como autenticação para pagamentos e também nos decepcionou um pouco por ter apresentado uma grave falha de segurança em seu aplicativo oficial. Contudo, a startup continua crescendo firme e forte, apresentando-se como um banco virtual associado a dois cartões de débito (um virtual e um físico), com recursos de transferência de valores e investimentos.

A fintech promete novidades neste primeiro semestre de 2018. A principal delas é um cartão de crédito convencional, que será emitido em parceria com uma instituição terceirizada. Também está nos planos da companhia inaugurar contas do tipo PJ (pessoa jurídica), passando a atender também clientes corporativos.

FoxBit e o selvagem mercado brasileiro de criptomoedas

Dentre as startups que atuam com criptomoedas, é impossível não destacar a FoxBit, que é comumente considerada uma das maiores e mais confiáveis corretoras de bitcoin do Brasil. Ela se destaca por oferecer uma plataforma educacional que traz cursos sobre o mercado de moedas digitais, além de oferecer consultores especializados para tirar as dúvidas dos clientes a respeito do assunto. Isso, é claro, sem citar a agilidade na hora de verificar e aprovar as operações de compra e venda.

Conversando com a equipe do TudoCelular, representantes da fintech confirmaram que, recentemente, a companhia teve problemas com bancos brasileiros, que decidiram repentinamente encerrar as contas usadas para receber depósitos de clientes. Maiores detalhes não foram revelados, mas ficamos sabendo que as instituições envolvidas foram o Bradesco e o Banco do Brasil. Felizmente, os impasses já foram resolvidos e, hoje em dia, a FoxBit já opera normalmente.

BancoIN, uma solução para os menos privilegiados

Quem já teve o nome sujo sabe que, mesmo após quitar suas dívidas, é muito difícil conseguir empréstimos e aumentar seu score nos serviços de proteção de crédito. Foi para resolver esse problema que surgiu a BancoIN, uma fintech que está a oito meses no mercado e é uma spin-off do bureau ProScore (concorrente do Serasa e do Boa Vista). Afirmando ser “um banco de inclusão social”, a empresa oferece microcréditos para cidadãos de classes menos favorecidas e que sofrem com um baixo score.

O funcionamento da plataforma é muito simples: basta se registrar e esperar que a instituição aprove seu crédito. Em seguida, você recebe em casa um cartão pré-pago contendo o limite aprovado para uso. É importante ressaltar que o BancoIN em si, embora seu nome sugira isso, não faz a administração dos recursos financeiros, sendo apenas uma ponte entre o usuário e seus parceiros que disponibilizam o empréstimo em si.

DinDin, tornando pagamentos mais divertidos e sociáveis

Quem disse que suas finanças não podem ser descontraídas? O app DinDin, que possui aproximadamente um ano de existência, resolveu adotar conceitos de redes sociais em sua plataforma de pagamentos. Através do software, você consegue transferir dinheiro entre amigos (seja cobrando ou enviando), pagar contas e boletos e até mesmo adicionar créditos em seu número de celular. Tudo através de uma interface muito simples e intuitiva.

O diferencial, contudo, fica mesmo por conta de seus recursos sociais: todo o histórico de transações fica armazenado como se fosse a linha do tempo do Facebook, sendo possível curtir e comentar em cada transferência de dinheiro. Não há taxas para transacionar através do saldo DinDin; caso queira usá-lo em conjunto com um cartão de crédito, deve-se pagar uma pequena porcentagem de 3,9% em cada movimentação.

FONTE: TUDO CELULAR