Conheça a empreendedora que está revolucionando o mercado de drones no Brasil

Raquel Molina abandonou a sua rotina estável, entrou para o mundo das novas tecnologias e se tornou a primeira instrutora de Drones do Brasil

Qual o limite para os seus sonhos? Raquel Molina, 33, trabalhou muitos anos como consultora na área de TI e a cada dia sentia uma vontade imensa de “jogar tudo para o alto” e realizar o seu grande sonho: empreender. E foi exatamente o que ela fez! Abandonou a sua rotina estável e entrou para o mundo dos drones, se tornou uma expert no assunto e foi a primeira instrutora de Drones do Brasil.  Pouco tempo depois fundou a Futuriste, empresa especializada em venda de drones, assistência técnica e capacitação para pilotos.

A Futuriste ocupa hoje uma casa de 350 m² na zona sul de São Paulo que abriga a equipe de oito pessoas, além dos quatro instrutores esporádicos. A empresa recebe cerca de 30 alunos por mês, que pagam a partir de R$ 900 pelo módulo básico de pilotagem, de oito horas. Além disso eles possuem uma área de pesquisa e desenvolvimento para drones com uso de inteligência artificial. Tive a imensa honra de conversar com esta brilhante empreendedora que contou um pouquinho da sua jornada, desafios e superações até aqui. Ela deu a seguinte entrevista à StartSe.

Você trabalhou muitos anos com TI no setor financeiro em grandes corporações, certo? Quando resolveu “pivotar” a vida e empreender?

Sempre gostei muito da área de tecnologia, já tinha trabalhado em grandes empresas como consultora, na área de TI de grandes bancos, mas mesmo feliz na minha profissão muitas vezes vinha aquele sentimento que faltava realizar meu sonho de empreender. Tive um estalo quando estava próximo de fazer 30 anos e me convenci que não queria mais procrastinar meu sonho. Decidi então parar e tomar coragem de finalmente encarar o desafio, sair do meu emprego estável e empreender. O curioso é que quando finalmente decidi “de vez” empreender senti que nada mais poderia me impedir, mesmo com as novas propostas e problemas iniciais.

Você foi a primeira mulher instrutora de Drones do Brasil. Por que escolheu trabalhar com  “drones”?

Meu atual sócio, na época namorado, acabou sendo “contaminado” por essa vontade de empreender de tanto que eu falava do meu sonho. Com o tempo começamos a conversar sobre possibilidades de negócios, íamos em restaurantes fazer brainstorm, até que em 2014, identificamos que os Drones tinham um excelente potencial de mercado, até então pouquíssimo explorado no Brasil. Era a nossa chance de atuar com algo muito inovador e ainda dentro do nosso expertise de tecnologia.

Tomamos a decisão estratégica de inicialmente eu tocar a empresa full-time e ele continuar trabalhando no banco, situação que durou quase dois anos. Naturalmente comecei a me desenvolver na operação dos Drones e me tornei a primeira instrutora de Drones do Brasil. Foi muito bacana para mim ter formado quase todos os nossos atuais instrutores da Futuriste.

Quais as razões de termos tão poucas mulheres à frente de suas startups no Brasil (somente 13% são mulheres em cargos de liderança)? Quais são os maiores entraves?

Acredito que é a mesma razão pela qual hoje o percentual de mulheres como alunas da Futuriste não ultrapassa os 10%: estímulo à tecnologia. Hoje tento trabalhar essa questão quando dou palestras e até com ações nas redes de apoio ao empreendedorismo feminino que participo. Recentemente iniciou aqui na Futuriste a Michele, que será a primeira mulher a fazer assistência técnica em Drones no Brasil. Eu fui incentivada pelo meu pai e meu avô a utilizar tecnologia desde pequena e acho isso é fundamental para ampliar as experiências e possibilidades das meninas. Tenho certeza que foi esse estímulo que me fez uma apaixonada por tecnologia e possibilitei a mesma experiência para a minha filha de 8 anos que já adora videogame, tem o próprio Drone de brinquedo e pilota o simulador super bem.

Qual o limite para os seus sonhos? Raquel Molina, 33, trabalhou muitos anos como consultora na área de TI e a cada dia sentia uma vontade imensa de “jogar tudo para o alto” e realizar o seu grande sonho: empreender. E foi exatamente o que ela fez! Abandonou a sua rotina estável e entrou para o mundo dos drones, se tornou uma expert no assunto e foi a primeira instrutora de Drones do Brasil.  Pouco tempo depois fundou a Futuriste, empresa especializada em venda de drones, assistência técnica e capacitação para pilotos.

A Futuriste ocupa hoje uma casa de 350 m² na zona sul de São Paulo que abriga a equipe de oito pessoas, além dos quatro instrutores esporádicos. A empresa recebe cerca de 30 alunos por mês, que pagam a partir de R$ 900 pelo módulo básico de pilotagem, de oito horas. Além disso eles possuem uma área de pesquisa e desenvolvimento para drones com uso de inteligência artificial. Tive a imensa honra de conversar com esta brilhante empreendedora que contou um pouquinho da sua jornada, desafios e superações até aqui. Ela deu a seguinte entrevista à StartSe.

Você trabalhou muitos anos com TI no setor financeiro em grandes corporações, certo? Quando resolveu “pivotar” a vida e empreender?

Sempre gostei muito da área de tecnologia, já tinha trabalhado em grandes empresas como consultora, na área de TI de grandes bancos, mas mesmo feliz na minha profissão muitas vezes vinha aquele sentimento que faltava realizar meu sonho de empreender. Tive um estalo quando estava próximo de fazer 30 anos e me convenci que não queria mais procrastinar meu sonho. Decidi então parar e tomar coragem de finalmente encarar o desafio, sair do meu emprego estável e empreender. O curioso é que quando finalmente decidi “de vez” empreender senti que nada mais poderia me impedir, mesmo com as novas propostas e problemas iniciais.

Você foi a primeira mulher instrutora de Drones do Brasil. Por que escolheu trabalhar com  “drones”?

Meu atual sócio, na época namorado, acabou sendo “contaminado” por essa vontade de empreender de tanto que eu falava do meu sonho. Com o tempo começamos a conversar sobre possibilidades de negócios, íamos em restaurantes fazer brainstorm, até que em 2014, identificamos que os Drones tinham um excelente potencial de mercado, até então pouquíssimo explorado no Brasil. Era a nossa chance de atuar com algo muito inovador e ainda dentro do nosso expertise de tecnologia.

Tomamos a decisão estratégica de inicialmente eu tocar a empresa full-time e ele continuar trabalhando no banco, situação que durou quase dois anos. Naturalmente comecei a me desenvolver na operação dos Drones e me tornei a primeira instrutora de Drones do Brasil. Foi muito bacana para mim ter formado quase todos os nossos atuais instrutores da Futuriste.

Quais as razões de termos tão poucas mulheres à frente de suas startups no Brasil (somente 13% são mulheres em cargos de liderança)? Quais são os maiores entraves?

Acredito que é a mesma razão pela qual hoje o percentual de mulheres como alunas da Futuriste não ultrapassa os 10%: estímulo à tecnologia. Hoje tento trabalhar essa questão quando dou palestras e até com ações nas redes de apoio ao empreendedorismo feminino que participo. Recentemente iniciou aqui na Futuriste a Michele, que será a primeira mulher a fazer assistência técnica em Drones no Brasil. Eu fui incentivada pelo meu pai e meu avô a utilizar tecnologia desde pequena e acho isso é fundamental para ampliar as experiências e possibilidades das meninas. Tenho certeza que foi esse estímulo que me fez uma apaixonada por tecnologia e possibilitei a mesma experiência para a minha filha de 8 anos que já adora videogame, tem o próprio Drone de brinquedo e pilota o simulador super bem.

FONTE: StartSe