A cada evento, cerca de 600 drones voam em duas corridas com seis rodadas cada. Os drones utilizados pelos pilotos são exatamente iguais, todos produzidos exclusivamente pela DRL, o que faz a competição ficar mais focada nas habilidades de cada piloto. O perfil dos participantes colabora ainda mais com a cara de videogame: rapazes novos, todos homens. A participação feminina ainda é muito tímida.
A DRL é a primeira liga profissional de corrida de drones. O CEO e fundador Nicholas Horbaczewski explica que buscou pilotos e tecnologias em pequenas ligas amadoras pelos Estados Unidos: “Eu ia a corridas em estacionamentos de shoppings, era tudo muito amador Porém, vi que havia um tremendo potencial de crescimento e profissionalização”. A empresa passou a desenvolver tecnologia específica para os drones de corridas e rapidamente angariou recursos para montar a liga. Já foram mais de 32 milhões de dólares em investimentos no esporte.
Para um evento do porte desta semifinal, os organizadores contaram com o trabalho de 150 pessoas, entre engenheiros especialistas em drones, câmeras, fotógrafos e até um narrador que os acompanha em todas as etapas. O narrador também aproveita para explicar as regras da corrida para os presentes sempre que possível.
O esporte tem futuro. Pelo menos é o que indica a participação passiva de grandes patrocinadores já de olho no publico-alvo, majoritariamente masculino e de alta renda. Marcas de luxo como BMW, Swatch e a marca de seguros Allianz são algumas das que veem na liga um alto potencial de sucesso. A partir de setembro, canais de TV de mais de 75 países também farão a cobertura do evento.