Como o ransomware afeta a Internet das Coisas?

O 5G já é uma realidade em 12 capitais brasileiras e deve chegar às 27 até o dia 27 de novembro deste ano. A quinta geração da internet móvel, além de uma conexão mais rápida, é o que permitirá que a chamada Internet das Coisas se torne algo concreto na vida das pessoas. Mas, para além da inovação tecnológica, há também novos riscos.

Hoje, os ataques de ransomware estão ficando mais comuns e não são mais um risco exclusivo para empresas, mas também para pessoas físicas. Com o advento da Internet das Coisas, teremos cada vez mais aparelhos conectados dentro de casa e até mesmo fora, com carros autônomos sendo parte do trânsito das cidades, ou seja, mais alvos em potencial.

Invasores têm expertise em driblar a segurança

O vice-presidente de soluções de IOT (sigla em inglês para Internet das Coisas) da empresa de cibersegurança DigiCert, Srinivas Kumar, define o ransomware como um ataque lento, mas de ação rápida quando atinge seu objetivo. Os malwares usados nessas campanhas evitam o perímetro da rede e os métodos de detecção e prevenção de endpoints.

“Eles sabem como explorar a psicologia do usuário e a falta de controles de proteção em tecnologia da informação, Internet das Coisas e dispositivos industriais de IoT”, explica Kumar. “A criptografia é o calcanhar de Aquiles da segurança cibernética, e os criadores de malware sabem como driblar os métodos de criptografia”, pontua.

Ameaças internas são um risco

Ameaças internas também devem ser observadas, como funcionários mal-intencionados ou descontentes, e, sem o devido controle de acesso baseado em funções, separação dinâmica de funções e cerimônias de autorização de várias pessoas para supervisão, podem ser a porta de entrada para o sequestro dos dados de uma empresa.

Backups meticulosos e regulares do sistema e dos dados são cruciais para redução de danos. Porém, os prejuízos podem não ser resolvidos apenas com uma operação de restauração, com os dispositivos podendo ser atingidos em sua integridade, o que pode exigir uma análise forense bastante extensa e nada barata em escala em ambientes de tecnologia de operações.

FONTE: https://canaltech.com.br/seguranca/como-o-ransomware-afeta-a-internet-das-coisas-224303/