Como as agrotechs podem se conectar aos produtores rurais?

Estratégia desenvolvida pela agência Calina para esse público foca na dor dos profissionais do setor e na produção de conteúdo educativo

Dizem que uma pessoa só percebe a importância de uma furadeira quando precisa de um furo na parede. E, para essa pessoa, não é necessariamente importante explicar do que a furadeira é feita, qual é a cor dela e com qual tecnologia ela foi elaborada. Contanto que ela produza o furo na parede, está ótimo.

É neste contexto que a agência Calina vem trabalhando junto ao segmento de agronegócio. Foi-se o tempo em que a agricultura era encarada como um tema restrito ao meio rural e vinculada apenas a um trabalho rústico e sem muita inovação. A revolução tecnológica chegou com tudo ao campo, trazendo precisão e eficiência para as lavouras por meio de tecnologias como inteligência artificial, robótica, automação, big data e blockchain.

Essas soluções hi-tech são fruto do trabalho das agrotechs, startups especializadas no setor de agronegócio. Atualmente, há um grande volume de soluções voltadas para o setor e é correto afirmar que smartphones e drones são tão populares quanto enxadas e tratores. No entanto, o que seduziu os profissionais do setor não são os termos técnicos e sim a funcionalidade prática das tecnologias.

As inovações do setor surgem em um ritmo cada vez mais intenso, de modo que nem sempre o profissional agrícola tem tempo suficiente de absorver a novidade. E é exatamente nesse gap de comunicação que a agência de marketing digital Calina vem atuando.

Com foco em alta performance, análise de dados e alinhamento à estratégia de negócios do cliente, a agência está oferecendo ao nicho de agrotechs um trabalho direcionado de conexão ao público-alvo. A premissa básica da estratégia é conectar a tecnologia à dor do produtor rural. Neste contexto, abordagens técnicas e repletas de siglas, comuns ao universo das startups, são substituídas por uma linguagem clara e assertiva.

“O que fazemos é conectar a startup ao produtor rural. Invariavelmente, o profissional agro demanda por inovações que otimizem seu trabalho, mas se a abordagem é feita de maneira complexa, burocrática, fora do seu contexto, a conversão não ocorre. O que estamos fazendo é entender a dor desses profissionais, eliminar os ruídos de comunicação, e facilitar a vida, tanto da agrotech, como do profissional do setor”, afirma o sócio-fundador da Calina, Daniel Palis.

De acordo com Palis, a estratégia de marketing digital desenvolvida pela agência para as agrotechs aposta, principalmente, em produção de conteúdo direto e assertiva. A ideia é educar o mercado com informações relevantes sobre a importância da tecnologia para a agricultura e sobre as diferentes possibilidades que as soluções tecnológicas trazem para o campo.

“O agronegócio é um verdadeiro motor da economia brasileira, mas sua entrada definitiva na era digital é urgente. Atualmente, já utilizamos 70% da água doce disponível no planeta e em 30 anos chegaremos a uma população mundial de 10 bilhões de pessoas. Precisamos de soluções inteligentes que nos ajudem a economizar os recursos e sermos mais eficientes. É esse senso de urgência que queremos comunicar”, afirma.

Outra estratégia que será utilizada junto a esse nicho é o remarketing. Como se trata de um tema muito singular e que depende de estratégias de convencimento mais estruturadas, a agência investirá em campanhas que impactam o mesmo cliente mais de uma vez. “Esse não é um setor em que compras por impulso são comuns, como é o caso de segmentos como moda e beleza. Para vender a solução de uma agrotech é preciso explicar muitas coisas antes, fornecer dados e estatísticas e insistir até que haja a conversão”, diz.

Sobre a Calina

A Calina é uma agência de marketing digital de performance especializada em pequenos e médios investimentos. Sua missão é disponibilizar o que há de mais moderno e eficiente em marketing de performance para companhias que demandam esse tipo de solução, mas que não têm acesso a elas. Para alcançar esse objetivo, a Calina se baseou no polo tecnológico de São Carlos, interior de São Paulo, e construiu uma equipe composta essencialmente por engenheiros e profissionais de tecnologia formados pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Cabe a essa equipe não só aplicar os serviços, mas principalmente introduzir a cultura do marketing digital no cliente, elucidando as dúvidas e explicando de maneira clara e assertiva como os serviços de marketing digital podem se alinhar e impactar positivamente o negócio. Dessa forma, as empresas se familiarizam com o tema e sentem os benefícios da tecnologia na sua realidade. Empresas como Vital Intercâmbios, Pampili e o e-commerce Diafer são algumas das mais de 200 empresas que compõem a carteira de clientes da empresa e já registram resultados consideráveis.

FONTE: DIA A DIA