Com projeto para idosos, equipe de Americana vence mundial de robótica nos EUA: ‘Experiência incrível’, diz estudante

Equipe de alunos do Sesi de Americana (SP) desenvolveu projeto de pulseira e app que monitora quantidade de água que idosos devem ingerir. (Foto: Vinícius Hirose/Sesi-SP/Divulgação)

Garantir que idosos em asilos bebam a quantidade necessária de água. Esse é o objetivo do projeto da equipe de alunos do Sesi de Americana (SP), campeã da First Lego League World Festival, campeonato mundial de robótica realizado em Houston, nos Estados Unidos, no último fim de semana. O tema da competição foi “Hidrodinâmica”. A equipe volta ao Brasil nesta quinta-feira (26).

“Foram dias intensos de treino lá na nossa cidade [Americana]. A gente chegou a treinar dez horas por dia, inclusive de finais de semana. E foi muito bom ser reconhecida por tudo isso, saber que tudo valeu a pena. A gente abriu mão de muitas coisas para isso”, conta a aluna Bianca Araújo Marcelo, de 17 anos.

Os alunos desenvolveram uma pulseira que funciona em conjunto com um aplicativo para monitorar a quantidade de água ingerida por idosos em asilos. Ao todo, 108 equipes de 43 países participaram da competição. Os estudantes que apresentaram projetos têm entre 9 e 18 anos.

“Foi uma experiência incrível pra todos nós e foi muito gratificante. O torneio foi incrível”, completa a estudante.

Segundo o professor Denis Rodrigo Santana, analista de suporte em informática e técnico do time, foi a primeira vez que uma equipe brasileira venceu esse campeonato, trazendo um troféu e reconhecimento para casa.

“A hora que saiu o resultado final foi inacreditável, principalmente porque é a 1ª vez que o Brasil ganha essa competição. É um resultado inédito. Foi muita emoção mesmo”, conta o Santana.

O professor também disse que essa foi a segunda vez que a “Red Rabbit”, nome dado ao grupo do Sesi de Americana, participou da competição.

“É um reconhecimento impressionante. Nesse torneio, só participam os times que foram melhores classificados nos torneios nacionais”, explica o professor Mário Eugênio, coordenador geral do Programa de Robótica do Sesi-SP.

Outra equipe, do Sesi de Jundiaí (SP), também foi para o pódio do campeonato. Chamada de Jedi’s, o time é composto inteiramente por alunas e levou o título de vice-campeã da competição, junto com outra equipe norte-americana. De acordo com professor Eugênio, o projeto das meninas tinha como tema aproveitamento de água na agricultura.

Pulseira e app: como funcionam

A pulseira faz o monitoramento da temperatura corporal do usuário. Isso porque, quanto mais alta a temperatura da pessoa, maior seu nível de desidratação. Dessa forma, sempre que a temperatura do corpo do idoso se elevar, a pulseira “avisa” o software, que emite um alerta para o programa dizendo que o usuário precisa se hidratar.

Além do aviso, o aplicativo define a quantidade de água que o idoso deve tomar durante o dia e recomenda os intervalos de tempo para isso. O software, que funciona tanto em computador quanto em celular, monitora a quantidade de água ingerida e registra a temperatura corporal.

“O programa vai indicar para o próprio idoso, ou para um cuidador, que essa pessoa está desidratando e precisa ingerir água”, explica o professor Mário Eugênio.

Segundo informações do projeto, esse tipo de monitoramento é necessário porque os idosos têm uma percepção limitada da falta de água em seu corpo. Isso leva a outro problema: a desidratação, que é uma das principais causas de internação de pessoas de idade avançada.

“A hora que saiu o resultado final foi inacreditável, principalmente porque é a 1ª vez que o Brasil ganha essa competição. É um resultado inédito. Foi muita emoção mesmo”, conta o Santana.

O professor também disse que essa foi a segunda vez que a “Red Rabbit”, nome dado ao grupo do Sesi de Americana, participou da competição.

“É um reconhecimento impressionante. Nesse torneio, só participam os times que foram melhores classificados nos torneios nacionais”, explica o professor Mário Eugênio, coordenador geral do Programa de Robótica do Sesi-SP.

Outra equipe, do Sesi de Jundiaí (SP), também foi para o pódio do campeonato. Chamada de Jedi’s, o time é composto inteiramente por alunas e levou o título de vice-campeã da competição, junto com outra equipe norte-americana. De acordo com professor Eugênio, o projeto das meninas tinha como tema aproveitamento de água na agricultura.

Pulseira e app: como funcionam

A pulseira faz o monitoramento da temperatura corporal do usuário. Isso porque, quanto mais alta a temperatura da pessoa, maior seu nível de desidratação. Dessa forma, sempre que a temperatura do corpo do idoso se elevar, a pulseira “avisa” o software, que emite um alerta para o programa dizendo que o usuário precisa se hidratar.

Além do aviso, o aplicativo define a quantidade de água que o idoso deve tomar durante o dia e recomenda os intervalos de tempo para isso. O software, que funciona tanto em computador quanto em celular, monitora a quantidade de água ingerida e registra a temperatura corporal.

“O programa vai indicar para o próprio idoso, ou para um cuidador, que essa pessoa está desidratando e precisa ingerir água”, explica o professor Mário Eugênio.

Segundo informações do projeto, esse tipo de monitoramento é necessário porque os idosos têm uma percepção limitada da falta de água em seu corpo. Isso leva a outro problema: a desidratação, que é uma das principais causas de internação de pessoas de idade avançada.

Experiência e reconhecimento

A equipe de Americana é composta por dez integrantes: oito alunos, um técnico e uma mentora. O G1 conversou com três integrantes e um ponto foi consenso entre eles: depois de muito trabalho duro, a conquista e o reconhecimento fazem tudo valer a pena.

“Foi muita correria e muitos treinos. Foram várias horas e vários dias treinando. Tudo para chegar nesse resultado. No final tudo deu certo, ainda bem. Nosso trabalho foi reconhecido e a gente fica muito feliz”, conta Matheus Jorge Rosa, de 15 anos.

Veja a composição da equipe, abaixo:

  • Edvania Guimarães de Carvalho – diretora do Sesi de Americana e mentora
  • Denis Rodrigo Santana – analista de suporte em informática e técnico
  • Bianca Araújo Marcelo
  • Ana Yukari Tsutsumi
  • Rafaela Chiareli Cardozo
  • Greta Isabella de Freitas Tiosso
  • Luísa Beatriz Bozelli
  • Matheus Jorge Rosa
  • Luigi Fagundes Kuhnrich
  • Thomas Belisário Reis Andrade de Moraes

O campeonato

A First Lego League integra o World Festival, considerada a Copa do Mundo da robótica. A cada ano, a edição traz um tema geral para que as equipes desenvolvam projetos de robótica e pesquisa. O tema deste ano foi água e o próximo já foi definido: espaço sideral.

“Eles puxam esses temas que é para a molecada realmente ‘sair da caixinha’ “, comenta o professor Eugênio.

A First é uma ONG norte-americana criada no MIT (Massachusetts Institute of Technology). Ainda de acordo com o professor Eugênio, o torneio de robótica visa prestar serviço para a sociedade e proporcionar oportunidades de pesquisa para os alunos.

FONTE: G1