Com custo de R$ 4 milhões, UFMG terá o primeiro laboratório para terapias de doenças raras do país

A plataforma de biotecnologia poderá ser parceira do SUS.

Laboratório da UFMG será o único do país — Foto: Reprodução/TV Globo

Indivíduos portadores dessa condição têm maior risco de sofrer uma “morte súbita inexplicável em epilepsia” (Sudep, na sigla em inglês). feitos por terapia genética destinados ao tratamento de doenças raras. O espaço será, segundo a instituição, o único do Brasil.

O laboratório está sendo estruturado no Instituto de Ciências Biológicas (ICB). A plataforma de biotecnologia poderá ser parceira do Sistema Único de Saúde (SUS) na oferta de tratamentos mais eficazes, por exemplo, para a Síndrome de Dravet, um tipo de epilepsia ainda sem cura.

A expectativa é que o laboratório, quando concluído e posto em atividade, possa ser mobilizado para também colaborar com a saúde pública brasileira no combate à síndrome. 

O espaço terá investimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e do governo federal com custo total de R$ 4 milhões.

Síndrome de Dravet

A síndrome de Dravet, um transtorno com uma incidência de um caso para cada 20 mil nascimentos, começa com uma crise epiléptica ainda no primeiro ano de vida e evolui para comportamentos autistas a partir do segundo ano. O tratamento busca atenuar as convulsões, mas não consegue reverter a enfermidade.

Indivíduos portadores dessa condição têm maior risco de sofrer uma “morte súbita inexplicável em epilepsia” (Sudep, na sigla em inglês).

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2023/02/28/com-custo-de-r-4-milhoes-ufmg-tera-laboratorio-para-terapias-de-doencas-raras.ghtml