ClearSale apresenta solução antifraude para fintechs

O  Fintech Fraud Radar inclui tecnologias de Behavior Analytics e o Radar do Mercado e busca ampliar proteção das fintechs voltadas ao crédito que oferecem cartões de crédito, empréstimos e financiamentos para pessoas físicas.

A ClearSale, responsável por analisar as transações de 85% do e-commerce brasileiro, utilizou seu próprio banco de dados para criar o score de mercado e estruturar o Fintech Fraud Radar, agregando dois novos componentes – Radar Ativo do Mercado e Behavior Analytics.

Radar Ativo do Mercado traz 10 reports, que podem ser positivos ou negativos, e alertas de ataques, que fornecem informações estratégicas para uma análise mais aprofundada da proposta. Já o Behavior Analytics, composto por Fingerprint, Mapper e Profiler, melhora a experiência do usuário por meio de variáveis coletadas através do dispositivo que está sendo usado, sem causar fricção para o cliente. O combinado dessas informações é calculado por um modelo estatístico, recalibrado dinamicamente por meio de Machine Learning.

O score do Fintech Fraud Radar é composto pelo cálculo das informações coletadas pelos reports e alertas de ataques, e é mais um insumo para a identificação da fraude, a fim de ajudar na decisão de concessão de crédito, tornando todo o ecossistema das fintechs mais seguro uma vez que, por estar 100% online, está mais sujeito às fraudes.

Segundo a companhia, o segmento das fintechs deve crescer nos próximos anos, principalmente por ser uma oportunidade alternativa de crédito para quase 1/3 da população brasileira que não possui conta em bancos.

“Muitas vezes, para prevenir fraudes, as fintechs acabam por burocratizar seus processos, indo no caminho contrário à proposta do próprio negócio. A demanda excessiva por dados e documentos de cada indivíduo tem o objetivo de confirmar a identidade, mas pode gerar morosidade, resultando em desistências. Nesse cenário, criamos um produto para facilitar o procedimento”, conta Gilmar Hansen, diretor de Produtos da ClearSale.

“As vítimas de fraude, na maioria das vezes, não possuem conhecimento sobre o uso de seus dados por um terceiro de má fé e acabam descobrindo quando precisam de um financiamento, por exemplo. Por isso, é essencial que as fintechs tenham um conjunto maior de informações, que permita uma tomada de decisão assertiva, resultando em mais proteção para todo o mercado”, completa o executivo.

Com o uso dessa tecnologia, as startups oferecem serviços financeiros de maneira mais acessível, contando com uma melhor experiência, agilidade e segurança para o usuário.

FONTE: B!T Magazine