CIENTISTAS DESENVOLVEM METABOLISMO ARTIFICIAL PARECIDO COM O DOS HUMANOS

A inovação é um grande passo para o futuro desenvolvimento de robôs independentes

A estrutura funciona como um ser vivo simples, mas tem um futuro promissor (Foto: CapRock Health System/ Reprodução)

Dizem que, um dia, os robôs vão substituir os humanos. Para os cientistas da Universidade  Cornell, nos Estados Unidos, essa frase está cada vez mais próxima de se tornar realidade. Em abril de 2019, eles apresentaram máquinas orgânicas, que são capazes de controlar os próprios movimentos, consumir recursos energéticos, crescer, mudar e até morrer, de forma independente, sem interferência humana, segundo o site da revista Fast Company.

Para construir essa espécie de robô, os pesquisadores usaram uma tecnologia que chamada DNA-based Assembly and Synthesis of Hierarchical (DASH), capaz de trabalhar o material genético em produtos tecnológicos. Embora pareça que a invenção está muito próxima à reconstrução de um ser vivo, os estudiosos afirmam que ainda não é uma forma de vida primitiva ou avançada. O professor de engenharia biológica e ambiental, Dan Luo, disse ao periódico da universidade, o Cornell Chronicle: “Estamos introduzindo um novo conceito de material natural, alimentado por seu próprio metabolismo artificial. Nós não estamos fazendo algo que está vivo, mas estamos criando materiais, que são muito mais vivos do que já foram vistos antes”.

Até agora, as máquinas tem a complexidade biológica de seres vivos simples, como microrganismos. Os pesquisadores acreditam que seu trabalho é uma grande promessa para o futuro, na criação de robôs avançados, que não apenas têm o próprio metabolismo, mas crescem de descartam células como seres humanos e, um dia, podem se tornar máquinas autorreprodutivas.

FONTE: CASA E JARDIM