A cidade inteligente é para melhorar a vida ao cidadão

Uma cidade inteligente deve colocar o cidadão no centro das suas preocupações e organizar-se para servir as pessoas e a comunidade

A cidade inteligente é aquela em que o foco é dar uma “vida melhor” aos cidadãos, a quem nela trabalha, assim como a quem a visita, procurando abarcar todas as dimensões das pessoas enquanto seres humanos e sociais: no seu bem-estar pessoal, na sua vivência com os outros – com a família, com os amigos e com a comunidade -, na sua realização profissional e em momentos de cultura e lazer.

Assim sendo, uma cidade inteligente deve colocar o cidadão no centro das suas preocupações e organizar-se para servir as pessoas e a comunidade. Deve ser capaz de conciliar de forma harmoniosa três dimensões: criar sinergias para desenvolver o tecido economico, promover a qualidade de vida e apostar na sustentabilidade e na utilização racional de recursos.

A cidade inteligente não é, pois, um tema meramente tecnológico. Uma cidade inteligente requer visão política, organização de processos e formação de funcionários municipais, e o envolvimento da comunidade e dos parceiros que constituem o ecossistema urbano na procura de soluções sustentáveis e inovadoras. A tecnologia permite, no entanto, a implementação e a orquestração dessa visão.

Com um novo poder computacional e de análise como nunca antes teve ao seu dispor, as cidades podem ambicionar prestar serviços públicos de qualidade a todos os seus cidadãos de forma eficiente, organizada e mensurável. A gestão da cidade capacita-se ainda para tomar decisões com base em dados e não em opiniões. Na revolução digital em que vivemos, falar de temas como “Futuro da mobilidade”, “Internet of things”, “Big data” ou Inteligência artificial” é falar de cidades e de oportunidades para colocar o foco nos cidadãos, e em servi-los cada vez melhor.

FONTE; DINHEIRO VIVO