China lança aplicativo que alerta proximidade de pessoas infectadas com coronavírus

O app faz um mapeamento das pessoas que estão próximas ao usuário e que possivelmente foram infectadas com o vírus

À medida que o número de mortes por coronavírus sobe na China, o governo do país procura alternativas para barrar o contágio. Além de construir um hospital em 10 dias, o país lançou um aplicativo para os cidadãos chineses. O app informa quando alguém contaminado, ou com suspeita de infecção com o novo coronavírus, está próximo.

O aplicativo foi desenvolvido pelo Escritório Geral do Conselho de Estado, em parceria com  a Comissão Nacional de Saúde e a estatal China Electronics Technology Group Corporations (CETC). Para assegurar a precisão, o aplicativo conta com informações de várias agências governamentais. “O CETC disse que o aplicativo recebeu apoio de várias agências governamentais, incluindo a Comissão Nacional de Saúde, o Ministério dos Transportes, a China Railway e a Administração de Aviação Civil para garantir dados precisos e confiáveis ​”, diz o comunicado emitido pelo governo chinês.

Para utilizar o programa, os usuários precisam escanear um QR Code especial em aplicativos chineses, como WeChat, AliPay e QQ. Segundo a Fast Company, após a digitalização do código, o usuário preenche um formulário com as informações pessoais: nome, número de telefone e identidade.

O aplicativo faz uma espécie de mapeamento das pessoas que estão próximas ao usuário — e que, possivelmente foram infectadas com o vírus.

Na lista de pessoas com suspeita da doença, estão aqueles que tiveram contato próximo com os infectados: colegas de trabalho, colegas de sala de aula, equipe médica e familiares.

Se for detectado que o usuário esteve próximo de alguém infectado, ele recebe um alerta e a recomendação de ir para casa e entrar em contato com as autoridades de saúde.

Embora o aplicativo possa impedir a propagação da doença, também é um lembrete de como a China vigia seus cidadãos — sabendo, por exemplo, se alguém contaminado já esteve no mesmo trem ou avião que outra pessoa.

FONTE: ÉPOCA