CASAL EMPREENDEDOR CRIA MEIA QUE LÊ BATIMENTOS CARDÍACOS DE BEBÊS

A partir de uma necessidade pessoal, Kurt e Shea Workman criaram o produto que mede, em tempo real, os sinais vitais da da criança

Delicada e não invasiva, a meia inteligente mede sinais vitais do bebê sem incomodá-lo (Foto: Facebook/Owlet)

Cuidar da saúde de recém-nascidos e bebês ficou mais fácil com a invenção do casal norte-americano Kurt e Shea Workmanmeias que monitoram sinais cardíacos e respiratórios em tempo real, alertando sobre qualquer perigo iminente.

A ideia veio de uma necessidade pessoal de ambos. Shea Workman tem arritmia cardíaca (frequência irregular dos batimentos do coração) e, quando engravidou, havia o temor de que a criança herdasse o problema.

Como exames regulares poderiam não mostrar a existência da doença nos primeiros meses de vida, eles investiram nesta solução própria. Em parceria com colegas de Kurt da Brigham Young University, que ajudaram com os aspectos médico e tecnológico da invenção, desenvolveram a Smart Sock (meia inteligente). Ela é totalmente não invasiva e confortável para os bebês. A ideia funcionou e nasceu assim a startup Owlet.

Vendida por US$ 300 no site da empresa, a Smart Sock é indicada para bebês com até 18 meses de idade. Ela verifica constantemente o ritmo cardíaco e respiratório da criança, e envia as informações para o aplicativo instalado nos celulares dos pais. O app ainda permite acompanhar imagens da criança se os pais desejarem instalar uma câmera no berço.

Identificando as movimentações do bebê, o aplicativo da Owlet serve ainda para acompanhar outros indicadores, como a quantidade de horas que ele dormiu e ficou acordado.

O aplicativo permite aos pais acompanhar em tempo real a saúde da criança (Foto: Divulgação)
Investimento
Depois do sucesso do experimento inicial do casal Workman, os empreendedores conseguiram captar US$ 50 mil com um investidor anjo, além de apresentar a ideia em competições universitárias.

Em 2014, a Owlet obteve US$ 2 milhões em uma primeira rodada de investimentos. Já no ano passado, a empresa conseguiu novos aportes e chegou a US$ 50 milhões captados.

FONTE: PEGN