Se você entra no site coworkingbrasil.org/df, pode encontrar endereços de vários espaços de trabalho para se alugar por um dia em Brasília. O que pouca gente sabe é que a cidade tem também um espaço de coworking público. O Espaço Território Criativo tem sede no anexo térreo da Biblioteca Nacional e inclui não apenas um coworking para até 12 pessoas, com três desktops, cinco baias para notebooks e uma mesa de trabalho, como uma sala de reuniões e uma sala de treinamento.
Qualquer empreendedor local pode solicitar o uso de uma ou mais instalação do espaço pela internet. Basta preencher um formulário dando informações como número de pessoas que pretende utilizar o espaço, dia e turno e o objetivo de uso. Eles vão avaliar se a atividade do empreendedor dialoga com os propósitos de funcionamento do espaço e prometem responder em até 5 dias úteis.
Algumas das áreas que a Território Criativo quer estimular são patrimônio cultural, artes cênicas, música, livro e imprensa, audiovisual e mídias interativas, design e games.
Neste mês de março, talvez seja difícil encontrar um horário livre. É que a Secretaria de Cultura do Governo de Brasília, após um chamamento público em março do ano passado, fez uma parceria com a oscip Instituto Bem Cultural não apenas para a gestão do espaço, como para oferecer formações gratuitas para empreendedores desenvolverem seu potencial criativo e de negócios. Uma etapa dessa formação está sendo oferecida até o final este mês lá na Território Criativo.
O assessor especial em Economia Criativa da secretaria, Gustavo Vidigal, informa que a parceria com o Instituto Bem Cultural está prevista até 28 de abril, e a secretaria avalia se a parceria vai continuar ou se haverá novo chamamento público. Mas o espaço é um equipamento público – ou seja, é nosso, da população -, e a secretaria garante que seguirá funcionando após essa data.
Ainda sobre o assunto, a Câmara dos Deputados analisa uma proposta de regulamentação do setor, apoiada pela Associação Nacional dos Coworkings e Escritórios Virtuais (Ancev).
FONTE: QUADRADO BRASÍLIA