Brasília inaugura “árvore digital” sustentável com acesso gratuito à internet

Praça do Relógio ganha árvore digital com acesso gratuito à internet. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

A Praça do Relógio, em Taguatinga, ganhou uma árvore digital, equipamento que oferece acesso à internet via Wi-Fi e permite carregar celulares e outros aparelhos, a primeira de um total de 50 que serão instalados pelo governo de Brasília.

A inauguração ocorreu dia 27, e o serviço está disponível a qualquer cidadão que passe pelo local — com o limite de 500 conectados simultaneamente.

Para usar a internet, que tem velocidade prevista de 480 megabytes e alcance de 200 metros, não é preciso se cadastrar.

Além do acesso gratuito e de tomadas para recarregar aparelhos eletrônicos, o terminal digital tem duas lâmpadas de LED acopladas, e funciona de maneira sustentável, com uso de energia solar.

As 50 árvores digitais devem ser espalhadas pelas regiões administrativas até o fim do ano, de acordo com Thiago Jarjour, secretário-adjunto de Ciência e Tecnologia, da pasta de Economia, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia.

“Funciona semelhante a outras parcerias, como das bicicletas compartilhadas e das conexões em aeroportos. A gente cede o espaço público por um período, e a empresa pode usar a publicidade”, explicou.

Como houve dificuldades de conexão no evento de lançamento porque foi alcançado o limite de 500 conexões simultâneas, o secretário-adjunto estuda diminuir o raio de alcance, restringindo ao perímetro da praça.

Para o secretário de Economia, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia, Valdir Oliveira, a medida é um marco no Distrito Federal. “Precisamos mudar o polo de desenvolvimento, descentralizar do Plano Piloto, e Taguatinga tem uma economia pujante” avaliou sobre a escolha do local.

Também em fase de testes, uma unidade será instalada no Parque da Cidade, mas com 240 mega de velocidade.

Ainda segundo a pasta, os equipamentos não acarretarão custos adicionais ao governo de Brasília.

Eles foram cedidos e custeados pela iniciativa privada, por meio da empresa Sunkit — que também fará a manutenção.

Pelo espaço público cedido, a empresa pode tanto comercializar nos terminais quanto fazê-la de forma digital, no momento da conexão.

Ela também poderá fazer propaganda virtual, quando o usuário acionar o Wi-Fi. Para isso, a pasta destaca que é preciso seguir as regras previstas no Marco Civil da Internet, sendo, portanto, proibido o compartilhamento de dados dos usuários.

FONTE: MUNDO LUSIADA