Brasileiros esperam uso de videoconferências mesmo após a pandemia, diz pesquisa

No Brasil, tudo terá um componente virtual, mesmo após a pandemia do coronavírus. Pelo menos essa é a opinião de 90% dos respondentes brasileiros participantes de uma pesquisa realizada pelo Zoom Video Communications, que decidiu analisar como os consumidores de dez países diferentes pretendem usar as videoconferências após a Covid-19.

A pesquisa levou em consideração as respostas de 7.689 participantes de 10 países diferentes: Alemanha, Austrália, Brasil, Cingapura, Estados Unidos, França, Índia, Japão, México e Reino Unido. As respostas buscaram estimar os anseios pelo uso das videoconferências em setores como governo, negócios, celebrações, varejo e serviços financeiros no futuro.

De acordo com os participantes, a atividade global que os consumidores mais gostariam de usar as videoconferências (com exceção das respostas obtidas em Índia, Alemanha e Cingapura) engloba os serviços públicos do governo.

Cerca de 70% dos respondentes afirmaram que vão mesclar entre chamadas de vídeo e reuniões presenciais em negócios e 62% planejam variar entre consultas médicas presenciais e avaliações virtuais. A incorporação das videoconferências em conjunto das atividades presenciais também é requisitada nas áreas de educação (65%) e entretenimento (63%).

Pesquisa mostra que grande parte dos respondentes deseja a manutenção das videoconferências nos mais diversos setores de serviços. Foto: fizkes/Shutterstock

Já tratando-se de celebrações festivas, 42% planejam que os eventos aconteçam apenas de forma presencial — as celebrações se tornaram a atividade número um envolvendo videoconferências de acordo com os entrevistados de EUA, Reino Unido, França e Austrália.

Se contabilizado apenas o recorte brasileiro, as cinco principais atividades para as quais os cidadãos planejam usar videocomunicações no futuro são governo, serviços financeiros, varejo, negócios e celebrações.

Se contabilizado apenas o recorte brasileiro, as cinco principais atividades para as quais os cidadãos planejam usar videocomunicações no futuro são governo, serviços financeiros, varejo, negócios e celebrações.

Inclusive, essa questão de relacionamento interpessoal será um dos principais pontos a serem trabalhados, especialmente para a nova geração: de um lado segurança, praticidade e agilidade, mas, do outro, a falta do bom e velho “tête-à-tête”.

FONTE:https://olhardigital.com.br/2021/05/17/pro/videoconferencias-devem-seguir-mesmo-apos-a-pandemia/