Brasil conta com mais de 300 Agtechs em atividade

Startups estão pegando carona na força do mercado do agronegócio,

Levantamento realizado pela SP Ventures, em parceria com Centro Universitário FEI e as startups GarageUsinaEsalqtec e Agrihub, aponta que existem cerca de 338 Agtechs (startups focadas no agronegócio) mapeadas no Brasil.

As empresas tecnológicas estão pegando carona na força do mercado do agronegócio, que representa cerca de 50% das exportações do país e 23% do PIB.

Outro levantamento, dessa vez realizado pela ABStartups, mostra que o setor de agropecuária, por exemplo, foi o setor com melhor desempenho da economia em 2017 com um crescimento de 13%. No total, 70% do território nacional são startups que trabalham com agronegócio. Além disso, 37% dos estados brasileiros têm mais de três agtechs. E dos cinco estados com maior representatividade, três são da região Sul.

Infraestrutura

O estudo aponta que a melhoria da infraestrutura tecnológica do Brasil, como conectividade, penetração móvel, imagens de satélite e alfabetização digital, tem sido fundamental para o desenvolvimento do ecossistema agtech do país, permitindo que as empresas tragam novos produtos e soluções para os agricultores brasileiros de maneira econômica. Segundo a SP Ventures, entre 2012 e 2017, o uso de smartphones aumentou de 16% para mais de 70%.

Conheça algumas startups que têm revolucionado o mercado agro no país:

Agrosmart: principal plataforma de agricultura digital para países em desenvolvimento de agricultura tropical, ajudando produtores rurais e a tomarem melhores decisões no campo e serem mais resilientes às mudanças climáticas. A empresa gera recomendações ao monitorar lavouras por meio de sensores e imagens de satélite, interpretando as necessidades da planta em tempo real em relação a irrigação, doenças e pragas. O uso do sistema permite economizar até 60% de água, 40% de energia e aumentar a produtividade em até 15%, tornando o cultivo mais inteligente;

FastAgro: é uma empresa focada no desenvolvimento de soluções para a fisiologia das plantas. Com 26 produtos em seu portfólio, a empresa agrega valor na cadeia de produção das culturas de soja, algodão, feijão e milho no cerrado do Brasil, Argentina e Paraguai;

FONTE: COMPUTERWORLD