APLICATIVO ENCONTRA UMA PESSOA PARA LEVAR SEU CACHORRO PASSEAR

Fundada em 2016, a startup Dogme oferece um serviço estilo Uber para o seu pet

Gustavo Dal Pian e Guilherme Martinez, fundadores da Dogme (Foto: Divulgação)

O modelo Uber já chegou em diversos segmentos. O cliente pode encontrar quase qualquer serviço ou produto sob demanda utilizando um aplicativo. Comida, transporte, peças de carro, roupas, encontros e, agora, passeadores de cachorros.
conectar passeadores de cachorros e donos que precisam do serviço por meio de um aplicativo. “Eu fiz um intercâmbio em Nova York e lá já tinha muita demanda por passeadores. Me interessei pela profissão e consegui arrumar emprego como ‘dog walker’ para ganhar um dinheiro. Ali eu vi a oportunidade para esse serviço no Brasil”, disse Guilherme Martinez, publicitário de 26 anos.

A ideia nasceu em 2013, mas o projeto só virou realidade depois que Martinez conheceu o advogado Gustavo Dal Pian, no final de 2015, e tornaram-se sócios. “Demoramos um ano para desenvolver toda a parte tecnológica. Nosso site está funcionando há um mês e meio e no dia 29 de maio nosso serviço entra no ar na cidade de São Paulo”, afirmou o publicitário. Os empresários investiram R$ 100 mil para estruturar a Dogme.

A empresa oferece, no aplicativo, passeios avulsos para o seu animal de estimação ou por meio de uma assinatura mensal que oferece até cinco passeios por semana. O passeio avulso custa R$ 40 e o valor cai para R$ 25 por passeio na assinatura. Se você tem de dois a quatro pets, o preço fica em R$ 50 por passeio avulso e R$ 35 no modelo de assinatura para todos eles. A Dogme oferece um seguro veterinário para cobrir qualquer eventualidade.

Do valor pago pelos clientes, 70% fica para o passeador e os outros 30% ficam para a Dogme. A expectativa de Martinez é movimentar R$ 500 mil em passeios e alcançar um faturamento de R$ 130 mil até o final de 2017.

Pelo aplicativo, o cliente terá acesso a diversas informações sobre o passeio do seu animalzinho. Ele poderá acompanhar o tempo de caminhada, o trajeto feito, além de poder observar o passeio ao vivo.

Para o cliente basta baixar o app e solicitar o serviço. Para os passeadores o processo é mais rigoroso. “O serviço é parecido com o Uber mesmo. Tem um app para o cliente e outro para o profissional. O passeador se inscreve em nosso site e precisa responder um questionário. Depois, temos uma conversa pessoal em nosso escritório. Se ele for aprovado e já tiver o certificado de algum curso para passeadores, já pode atuar. Se não, oferecemos um curso online e prático”, disse Martinez. A dogme conta com 80 passeadores aprovados para atender em todos os bairros de São Paulo.

A sede da Dogme fica no bairro do Brooklin, zona sul de São Paulo, e a empresa possui uma equipe de oito pessoas.

FONTE: PEGN