Antena de luz 11 vezes mais eficiente que a solar e a misteriosa fonte de calor da Antártica

Duas notícias que vão mudar nossa maneira de consumir e pensar energia nos próximos anos, e que demonstram que o melhor ainda esta para ser inventado ou revelado.

No Japão, pesquisadores desenvolveram um fotoeletrodo, antena que consegue captar 85% da luz visível, para converter 11 vezes mais energia do que os métodos conhecidos, através de nanopartículas de ouro carregadas sobre um semicondutor.

Xu Shi e colegas da Universidade de Hokkaido construíram a nanoantena, com semicondutores entre um filme de 30 nanômetros de espessura de dióxido de titânio ( entre o filme e nanopartículas de ouro, responsáveis por melhorar a absorção). O filme de ouro funciona como um espelho, prendendo a luz e permitindo que o semicondutor absorva mais dela, produzindo uma corrente mais elevada.

Há outras formas de antenas de luz, aproveitando ondas de elétrons produzidas quando a luz incide sobre um metal, conhecidas como plasmons. permitindo que a luz com uma ampla faixa de comprimentos de onda seja absorvida,” . “A eficiência da conversão de energia da luz é 11 vezes maior do que a dos [dispositivos] sem funções de aprisionamento da luz,”disse o professor Hiroaki Misawa

A maior eficiência também permite aplicações diretas no campo da fotossíntese artificial: os elétrons reduziram os íons de hidrogênio para hidrogênio atômico, enquanto as lacunas dos elétrons (cargas positivas) oxidaram a água para produzir oxigênio.

ANTÁRTICA

Antártida é o segundo menor continente do planeta, com superfície de 14 milhões de km², onde a temperatura pode baixar impressionantes -89°C e 10°C no verão. Tão inexplorada e desconhecida que reserva uma fonte de calor que, até agora, nem mesmo os cientistas sabem ao certo do que se trata.

Lá na Antártida Oriental, a formação aconteceu sobre a crosta terrestre. Conhecido como “craton” , em artigo publicado na revista Scientific Reports, cientistas revelam que há uma quantidade anormal de água derretida debaixo do continente. Afirmam que esse derretimento não está relacionado à mudança climática.

Esse seria um local velho, separado e quente no gelo, detectados por um radar de penetração de gelo.  Pesquisadores acreditam seja energia hidrotérmica, que se manifesta na falha na crosta que pode estar cheia de água se movimentando e que fornece um canal para o calor escapar e desencadear o derretimento.

“Como sugerem estudos, pode conter alguns dos mais antigos gelos do planeta por aqui, preservando registros de importantes transições climáticas”, diz a reportagem.

FONTE: FATOS DESCONHECIDOS