Amazon e Google investem para reduzir emissão de carbono

Empresas investirão milhões de dólares para reduzir emissão de carbono; Amazon deseja se tornar neutra até 2040.

Amazon e o Google, grandes empresas de tecnologia, estão tomando iniciativas para diminuir seus impactos ambientais. A Amazon anunciou que deseja se tornar neutra em emissões de carbono até 2040, enquanto o Google irá investir 3 bilhões de euros (cerca de 13 bilhões de reais) na construção de data centers mais sustentáveis.

 Jeff Bezos, fundador da Amazon, afirmou que a empresa cumprirá as regras do acordo climático de Paris 10 anos antes do previsto. Para isso, comprou 100 mil vans elétricas da startup Rivian Automotive para realizar as entregas do e-commerce. O carbono emitido pelos veículos movidos a combustível é um dos principais poluentes da Amazon, que entrega mais de 10 bilhões de itens por ano pelo mundo.

Além disso, a empresa irá investir US$ 100 milhões para auxiliar a restauração de florestas desmatadas. A iniciativa tem o apoio de milhares de funcionários, que planejam protestar na greve global contra a mudança climática, que acontece nesta sexta-feira (20).

Aproveitando a manifestação popular global, Sundar Pichai, CEO do Google, disse que a empresa investirá 3 bilhões de euros na criação de data centers na Europa que utilizam energia renovável. Metade da energia utilizada será produzida no próprio continente – e a empresa investirá um bilhão de euros na construção da infraestrutura necessária.

Já estão previstos projetos com energia eólica na Bélgica, Suécia e Finlândia, e cinco iniciativas de energia solar na Dinamarca. “Na Finlândia, nós estamos comprometidos com dois novos projetos de energia eólica que irá mais do que dobrar nossa capacidade de produzir energia renovável no país, garantindo que continuemos utilizando quase toda a energia consumida em nosso data center finlandês de fontes livres de carbono”, escreve Pichai no anúncio.

Ele ainda afirma que o Google está aberto para parcerias com outros governos e empresas na Europa para “fortalecer e beneficiar uma economia digital sustentável”.

FONTE: STARTSE