Amazon começará a usar drones para agilizar entregas de pedidos para clientes Prime

O presidente da divisão de consumo da Amazon, Jeff Wilke, apresenta o drone “Prime Air” Foto: JORDAN STEAD / AFP

O equipamento elétrico autônomo poderia voar a uma distância máxima de 24 km, com capacidade para entregar pacotes de até dois quilos, em prazo estimado em meia hora

Amazon em breve contará com um novo drone, chamado de Prime Air, para agilizar suas entregas. O anúncio foi feito na última quarta-feira por Jeff Wilke, presidente da divisão de consumo da gigante do varejo, durante a conferência “re:MARS”, em Las Vegas.

Segundo a Amazon, trata-se de um drone elétrico autônomo que poderia voar a uma distância máxima de 24 quilômetros, com capacidade para entregar pacotes de até dois quilos – o que representa a maior parte dos itens vendidos em seu site. A tecnologia estaria disponível para clientes do serviço Prime, e as entregas seriam feitas em até 30 minutos.

O novo drone, que estará disponível em alguns meses, decola e aterrissa verticalmente como um helicóptero e é mais estável que os modelos anteriores. Teria uma capacidade de detectar objetos móveis melhor que a dos seres humanos, o que o torna seguro, explicou Wilke.

O executivo não adiantou em que locais do mundo o drone estará disponível para fazer entregas. No entanto, a Amazon fez sua primeira entrega com um equipamento similar a um cliente no Reino Unido, em 2016.

Por muitos anos, a maior varejista on-line do mundo prometeu que os pacotes chegariam às portas dos compradores por meio dessas pequenas aeronaves. Nos últimos anos, a amazon trabalhou para garantir que fios de pouca visibilidade não atrapalhassem a movimentação dos drones e enfrentou regulamentações rígidas que limitam os voos comerciais, principalmente nos Estados Unidos.

O anúncio da empresa mostra que seu plano para a entrega com drones continua. Wilke disse que a Amazon está trabalhando para construir drones totalmente elétricos e adicionando instalações cada vez mais perto das áreas urbanas.

FONTE: O GLOBO