Alunos de PE disputam liga de robótica com projeto que purifica água

Alunos pernambucanos representarão o Estado em liga de robótica Foto: Divulgação

Torneio internacional de robótica da First Lego League será apresentado pelos alunos Arthur Xavier, Desirée Mesquita, José Vicente Tavares, Lucas Guimarães, Mateus Albuquerque e Sergio Leal.

Alunos pernambucanos vão representar o Estado no principal torneio internacional de robótica da First Lego League (FLL), no “World Festival”. A equipe de robótica Visão Elétronsbot, do Colégio Visão, embarca nesta segunda-feira (16) para a cidade de Houston, no Texas (Estados Unidos), onde será realizado o torneio que começa na próxima quarta-feira e vai até o sábado.

O projeto que será apresentado, no “Desafios com robôs”, pelos alunos Arthur Xavier, Desirée Mesquita, José Vicente Tavares, Lucas Guimarães, Mateus Albuquerque e Sergio Leal, é o TPAME. “A temática dessa temporada do FLL foi a “Hydro Dynamics”, com foco na água.  Os estudantes começaram a pesquisar quais problemas poderíamos abordar dentro desse tema e o que chamou atenção deles foi à questão sobre o consumo de água na região do semiárido”, disse o professor do Colégio Visão e técnico da equipe, Carlos Paiva.

TPAME são tanques de purificação através das sementes da moringa e da evapotranspiração pela energia solar. A equipe do Visão Elétronsbot transformou esse projeto em um sistema alternativo e de fácil acesso à população.

Ele purifica a água dos barreiros e açudes da região do semiárido, tornando-se potável para o consumo humano. “O custo para criar esse sistema foi de R$ 144, um valor considerado bom para a implantação dessa tecnologia”, explicou Carlos Paiva.

Durante os quatro dias do “World Festival” – considerado a Copa do Mundo da robótica – os estudantes, que foram classificados na etapa regional, realizada em Salvador (Bahia) e, depois na nacional, realizada em Curitiba (Paraná), serão avaliados por alguns critérios.

O primeiro é sobre como foi desenvolvida a pesquisa, depois a elaboração do projeto, e o robô em si. “Eles trabalharam duro para participar de todas as etapas desse torneio e ainda dar conta da rotina de estudos”, conclui Paiva.

FONTE: OLHAPE