O AliExpress, parte do conglomerado chinês Alibaba, tem se destacado como um protagonista na arena do comércio eletrônico global. A jornada pelo e-commerce do grupo chegou a mais de 190 países e está presente no Brasil há mais de 13 anos, solidificando a posição como um dos cinco principais mercados da AliExpress.
No palco do Fórum E-commerce Brasil 2023, a palestrante, Briza Bueno, Diretora do AliExpress no Brasil e líder da implementação do grupo no país, comentou que tem uma paixão pela inovação. Durante sua fala, ela explorou algumas das tendências revolucionárias que têm moldado o cenário de varejo e comércio eletrônico na China, e como essas tendências podem ser aplicadas de maneira inovadora no Brasil.
Olhando para a China, um dos mercados de e-commerce mais desenvolvidos, é possível apontar um futuro repleto de oportunidades. A China representa 50% do mercado global de comércio eletrônico, o que se traduz em quase 3 trilhões de dólares – uma cifra 54 vezes maior do que a do Brasil. Nessa equação, também deve ser considerado o tamanho da população chinesa.
Live Commerce: expandindo fronteiras
O fenômeno do “live commerce” se destaca na China como uma modalidade robusta e desenvolvida. Nesse modelo, praticamente qualquer coisa pode ser vendida – desde produtos locais até mesmo viagens de foguete. O desafio reside na escala: cenários e produção são necessários. A Inteligência Artificial, incluindo apresentadores virtuais e bots têm sido um fator positivo para expandir essa modalidade no país.
No Brasil, a palestrante recomenda queainda é ideal experimentar. É fundamental apresentar os produtos durante as transmissões ao vivo e investir em apresentadores também habilidosos na arte de vender. Assim, poderá ser possível aproveitar esse novo canal de vendas de forma eficaz.
Smart Stores: a fusão do online e offline
As “smart stores” representam a integração perfeita entre os mundos online e offline, seguindo o conceito chinês de “novo varejo”. Essas lojas oferecem informações detalhadas sobre produtos, permitindo compras tanto presenciais quanto online. A palestrante acrescentou que as instalações também funcionam como centros de distribuição, agilizando a entrega de produtos por meio de serviços como motoboys.
Um aspecto diferenciador é o pagamento digitalizado, método liderado pela China, onde até 80% dos compradores preferem essa forma de pagamento. O reconhecimento facial é uma tecnologia avançada utilizada para pagamentos, e Briza Bueno aponta que é possível que essa tendência alcance o Brasil em breve.
Key Opinion Consumers (KOCs): ampliando a influência
O cenário de influenciadores na China se divide em três categorias: super estrelas, Key Opinion Leaders (KOLs, influenciadores mais destacados) e os Key Opinion Consumers (KOCs) – pessoas de opinião confiável, como um amigo. A integração com KOCs é um desafio global, mas no Brasil, já existem plataformas se preparando para essa abordagem. Muitas compras são influenciadas por figuras da internet, o que abre oportunidades para essa estratégia.
Social Commerce: interação que gera comunidade
O conceito de “social commerce” combina interações em redes sociais com comércio eletrônico, não apenas focando na transação, mas na criação de comunidades. Na China, a troca entre pessoas é crucial, e essa abordagem cria uma conexão mais profunda. A Diretora do AliExpress no Brasil citou como exemplo plataformas como o Idle Fish, que permitem aos membros revender itens usados e interagir com o público interessado.
Explorando o futuro: aprendendo com o local
Olhar para as tendências na China traz um direcionamento sobre o futuro do varejo e do comércio eletrônico. Testar e inovar são essenciais para moldar essas jornadas no Brasil. A palestrante citou o ditado: “a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”.
Portanto, com essas lições da China em perspectiva, o AliExpress está pronto para implementar inovação, integração e um novo modelo de e-commerce para os consumidores brasileiros.
FONTE:
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/aliexpress-apresenta-as-principais-tendencias-do-varejo-eletronico-na-china