Visa lança programa de aceleração para selecionar 30 startups brasileiras

O programa terá duas edições ao longo deste ano, sempre com foco em dois perfis de startups, o Growth e o Start.

A Visa acaba de lançar a segunda edição de seu programa de aceleração de startups no Brasil. Para esse ano, a empresa terá capacidade de acelerar até 30 dos mais inovadores projetos de fintechs do país.

“Nossa abordagem à inovação baseia-se na colaboração com organizações que se empenham para melhorar a experiência de pagamento dos consumidores. Por esse motivo, decidimos investir mais uma vez em startups que tenham essa mesma missão. O objetivo da Visa, no segundo ano do Programa de Aceleração, é continuar fomentando os negócios dos empreendedores oferecendo soluções digitais aos nossos parceiros, clientes e consumidores”, disse Percival Jatobá, VP de Produtos, Soluções e Inovação da Visa no Brasil.

O projeto – mais uma vez realizado em parceria com a consultoria Kyvo, representante do centro de inovação norte-americano GSVlabs no Brasil – faz parte de uma iniciativa global da Visa para desenvolver tecnologia no setor financeiro.

O programa terá duas edições ao longo deste ano, sempre com foco em dois perfis de startups, o Growth e o Start. No Growth, o objetivo é acelerar as startups que já estão estabelecidas no mercado, enquanto no Start a busca é por startups ainda em estágio embrionário. No primeiro semestre, as inscrições para o Growth e o Start estão abertas até 21 de março e 11 de abril, respectivamente. E a partir de maio, as selecionadas passarão por um processo de imersão, bootcamp e elaboração de estratégias.  Serão três primeiros meses de aceleração, e mais três de incubação. As startups poderão viver uma rotina intensa de mentoria, num espaço de coworking em São Paulo coordenado pela Kyvo.

As startups receberão investimentos, através de serviços e consultorias, de R$ 78 mil para startups do Start, e R$ 206 mil para startups do Growth – este último conta com um mês de imersão no Vale do Silício. Importante lembrar que a Visa não pedirá por participação acionária às startups interessadas.

Ao final do programa, todas as participantes terão a oportunidade de apresentar seus resultados para um comitê formado pela Visa, Kyvo, GSVlabs e nomes importantes do mercado em São Paulo.

“O ecossistema de fintechs passa a reconhecer a Visa como uma empresa atuante também nesse cenário mais emergente das startups”, continua Percival. O VP também afirmou que a Visa está trabalhando em novas ferramentas surgidas de parcerias com as fintechs aceleradas na edição anterior.

Um exemplo é a Dataholics, plataforma que capta dados de pessoas em redes sociais para gerar um fluxo de segurança para transações financeiras. Foi uma das empresas aceleradas em 2017 e atualmente trabalha com a Visa.

FONTE: StartSe