Reconhecimento facial é usado no sistema de câmeras e um relatório diário sobre cada presidiário é gerado automaticamente
A China é conhecida pelo seu controle governamental, uma prática aplaudida por muitos, e criticada por tantos outros. Independente da opinião pública, a potência asiática vem alinhando a tecnologia e inovação em favor deste controle, e a última novidade tem a ver com o encarceramento: a prisão inteligente.
A ideia é diminuir ou eliminar a possibilidade de rebeliões e brigas na prisão de Yancheng. Os prisioneiros serão supervisionados pela inteligência artificial, que será capaz de detectar comportamentos suspeitos, através de análises de movimentos e reconhecimento facial. Além disso, um relatório de cada prisioneiro será gerado diariamente de forma automática.
A implementação do sistema foi resultado da colaboração de instituições acadêmicas com a indústria, o que inclui a empresa de tecnologia e vigilância Tiandy. O uso da tecnologia, no entanto, é motivo de preocupação com relação aos possíveis efeitos negativos na vida dos prisioneiros. A saúde mental dos mesmos pode ser abalada e ainda não há pesquisas que indiquem que maior vigilância diminui casos de violência em penitenciárias.
Outra grande novidade, é que este tipo de prisão inteligente não está distante da realidade no Brasil. A Tiandy está negociando com países na América do Sul. A empresa pretende vender a tecnologia para a região, uma vez que o histórico de violência e problemas de segurança em grande parte das penitenciárias sul-americanas é muito negativo.
FONTE: StartSe