5 fatos que você precisa saber sobre o leilão do 5G no Brasil

O 5G promete mais velocidade para baixar e enviar arquivos, estabilidade na conexão e possibilidade de conectar muitos equipamentos simultaneamente à internet

O leilão do 5G é a porta de entrada para a implantação dessa tecnologia no Brasil. No evento, operadoras de todo o país poderão fazer lances para arrematar as faixas de frequência disponibilizadas para a tecnologia e, assim, iniciar de fato o desenvolvimento da nova geração de internet móvel por aqui. A rede promete mais velocidade para baixar e enviar arquivos, estabilidade na conexão e possibilidade de conectar muitos equipamentos simultaneamente – como carros, celulares, computadores e câmeras de segurança – à internet.

O processo, porém, está um tanto atrasado em comparação ao restante do mundo. Nos Estados Unidos, a venda de faixa para banda C – de 3,7 GHz a 3,98 GHz – aconteceu em janeiro deste ano e, após 97 rodadas, obteve uma arrecadação recorde de US$ 80,9 bilhões. Na Alemanha o processo é ainda anterior. O país captou € 6,54 bilhões (cerca de US$ 7,74 bilhões na cotação atual) no leilão da frequência 5G encerrado em junho de 2019. A Coreia do Sul foi o primeiro país a oferecer a tecnologia, quando antecipou – há dois anos – o lançamento da rede na região.

Por aqui, a previsão inicial era que o leilão acontecesse em 2020, mas por conta da pandemia de Covid-19 a compra das faixas teve que ser adiada. Em fevereiro de 2021, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) estabeleceu as regras para o lançamento da tecnologia no país, com a previsão de que o evento ocorresse ainda no primeiro semestre deste ano.

Agora, o evento parece finalmente estar próximo de acontecer. Depois de passar pela aprovação do TCU (Tribunal de Contas da União), em agosto, o edital retornou à Anatel para os ajustes finais, na expectativa de que a licitação ocorra em outubro. Na galeria a seguir, explicamos os principais pontos do leilão do 5G e os próximos passos para a implementação efetiva da tecnologia no país.

Como será o leilão no Brasil?

O leilão do 5G é considerado não arrecadatório, ou seja, a maior parte dos recursos levantados não irão para os cofres públicos. A ideia é que a verba seja usada para desenvolver a tecnologia, aprimorar a infraestrutura e levar a conectividade a áreas sem conexão, como pequenas cidades e estradas.

Esta será a maior licitação de telecomunicações da história do país. No evento, serão ofertadas quatro faixas de frequência: 700 MHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz e 26 GHz, divididas em lotes nacionais e regionais. As duas primeiras possuem caráter híbrido, com o objetivo de ampliar a cobertura do 4G e, futuramente, distribuir o 5G. Já as últimas indicam o 5G “puro”, com alta velocidade de transmissão de dados.

A mais atraente é a faixa de 3,5 GHz, por ser a mais usada para o 5G no mundo, ser responsável pela transmissão de TV com antena parabólica e, ainda, oferecer conexão rápida para o consumidor final.

FONTE: https://forbes.com.br/forbes-tech/2021/09/5-fatos-que-voce-precisa-saber-sobre-o-leilao-do-5g-no-brasil/?fbclid=IwAR1CJD1EE6MElu8yIkJnEd00n5rpNE0f-gD3gVxKtzACRWrQyBIHrk2RBao